Juventude vai às urnas

Publicado  quinta-feira, 1 de julho de 2010

Aumenta o interesse para participar da festa democrática Brasileira.

"Acredito muito na cabeça dos jovens que não passaram pela ditadura, foram criados com ideais democráticos e já vivem em condições de tecnologia, o que os deixam com a mente mais aberta", afirma Leonardo Barreto, cientista político da UnB a respeito da importância da juventude nas eleições. O voto é obrigatório a partir dos 18 anos, mas tem muita gente mais jovem que não quer ficar de fora das eleições de outubro.


Recentes estatísticas divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral –TSE- comprovam a importância do voto dos jovens. Todo brasileiro com mais de 16 anos de idade tem direito a voto e os maiores de 18 são obrigados a votar. No próximo referendo de 23 de outubro participarão mais de 28 milhões de eleitores entre 16 e 24 anos.

Somando os jovens entre 18 e 20 (9.690.000) e de 21 a 24 anos (13.780.455) o número salta para 28.075.056 eleitores, 23% do eleitorado nacional. Os de 25 a 34 anos (28.772829) somam 23,5% do eleitorado. Juntos, os eleitores de 16 a 34 anos representam quase metade dos que existem no País, ou 46%.

“Acho muito importante para a democracia brasileira que os jovens votem, sabemos que só assim o país pode mudar”, fala Diego Rocha de 18 anos estudante do ensino médio que votara pela primeira vez nesta eleição.

O voto consciente desenvolve um papel que, poderá contribuir para que no futuro seja possível às gerações que se sucedem separar o certo do errado, votar com conhecimento e convicção, escolhendo para os cargos no legislativo e nas casas de representação popular pessoas responsáveis, preparadas e vocacionadas para servir a coletividade.

Os jovens podem trazer idéias novas para a esfera política, assim a formação de uma geração também é apontada como uma grande diferença na hora de se formarem ideais políticos.

“Quanto mais nossos jovens participarem desses processos, mais rapidamente teremos a consolidação de nossa democracia e a certeza da conscientização de nossa sociedade”, fala o deputado distrital José Antônio Reguffe.


por: Rafaela Mendes

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