Jornalismo é oposição, o resto é balcão de secos e molhados

Publicado  quinta-feira, 1 de julho de 2010

Thiago Nolasco com uma nova visão do que é o jornalismo nesta nova era digital .

“Jornalismo e oposição o resto é balcão de secos e molhados”, diz Thiago Nolasco, jornalista da Record News formou-se na faculdade Uni lago no interior de São Paulo, já passou por vários estados do Brasil.


Ainda na faculdade, conquistou o 2 º lugar do prêmio SEBRAE com matéria sobre a qualificação como fator de crescimento das microempresas e o 3º lugar com matérias sobre novas tecnologias.

Ele afirma que escolheu o jornalismo por acaso, primeiro começou o curso de ciências da computação, mas desistiu na primeira semana do curso, então tentou o curso de direito, mas desistiu também até que se encontrou no jornalismo.

Desde que se formou trabalha na tv e fez rádio e acessoria de imprensa, “mas na tv o bom e que a gente faz de tudo”.

A internet hoje sem dúvida e muito bem usada dentro do jornalismo, “todos os jornalistas antes de fazer suas matérias dão uma olhadinha”, hoje o jornalismo enfrenta uma nova sociedade uma nova era “as imagens que são feitas através de celulares ou as gravações também são importantes”.

Mas o bom jornalista sabe que, acima de tudo, seu dever é de informar. Não pode ser velado,ou seja, ele deve buscar os vários lados da história. É o que afirma Thiago:“o bom jornalista quer saber de tudo. Ele não fica satisfeito enquanto ele não descobre a verdade, enquanto não vê todos os pontos de vista”.

Ter sede de verdade é característica principal de um bom jornalista. Querer saber, de fato, o que aconteceu, declara. “Essa busca pela verdade nem sempre é simples. Muitas vezes é necessário enfrentar governantes poderosos ou ir contra ao que a maioria afirma de certo e não ter medo da sociedade e de repressões”.

Thiago ainda completa: “O importante é conseguir no meio de tanta informação que você pegou ali e saber, isso aqui é o lead da matéria, isso aqui é a notícia. É atrás disso aqui que eu vou correr”. Além do mais, o jornalista diz que a leitura é essencial. “Ler jornal, ler blogs, para assim, formar um olhar crítico sobre os fatos”, conclui.

Mas a formação do bom jornalista começa bem antes de sua inserção no mercado de trabalho. O jornalista que se formou deve ter aproveitado ao máximo o que os quatro anos na Universidade lhe proporcionaram e absorvido todo o conhecimento que os professores lhe passaram. “Não depende do mercado. O mercado absorve bem os profissionais que aproveitaram o curso”, certifica Thiago.

por: Rafaela Mendes

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